top of page

A origem das eletroterapias       

        Saudações caros leitores da revista Essencie! É com muita satisfação que aceitei o convite para fazer parte deste time de astros e estrelas do universo da estética nacional e internacional para falar sobre uma das terapias mais antigas e que até hoje é utilizada em clínicas e consultórios em todo mundo. Porém antes de falarmos sobre as Eletroterapias quero parabenizar todas as mulheres do Brasil e do mundo pelo dia internacional dedicado a vocês mulheres que são mães, filhas, sobrinhas, amigas e acima de tudo, são a fonte da vida humana! Pois ao lado de cada grande homem há sempre uma grande mulher...

    

       

       Começamos nossa coluna falando da origem das eletroterapias que datam historicamente de 2.750 a.C. conhecida inicialmente por Eletricidade médica empregando correntes elétricas no tratamento de diversas disfunções e doenças especialmente no alivio da dor. Registros desta época dão conta de que eram utilizados peixes elétricos conhecidos como Torpedos para produzir choques nos doentes e assim alcançar analgesia local.

       

       Apenas nas ultimas décadas a ciência retoma com força as pesquisas e o desenvolvimento de equipamentos, muitos deles com tecnologias desenvolvidas na década de 50 e empregadas em consultórios e clinicas até hoje. Atualmente os equipamentos aplicam diversos tipos de correntes, emitindo a energia eletromagnética que é então conduzida por meio de cabos até os eletrodos que ficam aderidos à pele do paciente. Em outras modalidades são utilizadas agulhas ao invés de eletrodos, sendo amplamente utilizado em terapias estéticas e para diagnóstico a exemplo da eletroneuromiografia.

     

       Hoje em dia contamos com uma grande diversidade de correntes que podem ser utilizadas na eletro-estimulação, apresentando características de indicação e contra-indicação bem particulares e peculiares a cada tipo de aplicação, seja estético ou para fim de reabilitação. Contudo, todas elas tem em comum um objetivo que é o de estimular e produzir algum efeito no tecido a ser tratado, obtido por meio de reações físicas, biológicas e fisiológicas desenvolvida pelo tecido submetido à descarga eletromagnética.

       

       Dentre os efeitos alcançados por meio do uso destas correntes, destaco os efeitos térmicos caracterizados pelo aumento da temperatura tecidual, a contração muscular fundamental nos programas de reabilitação muito usado nos exercícios fisioterapêuticos, na analgesia local devido a estimulação por meio de sua frequência, ação bactericida, no reparo de tecidos através de seus efeitos anti-inflamatórios e no aumento da permeabilidade da pele por diferenças nas polaridades tanto de elementos que se queira infiltrar na pele, como remover elementos a exemplo da eletroforese/iontoforese e desincruste.

       

       Esta modalidade terapêutica pode ser praticada por diversos tipos de profissionais como Biomédicos, Fisioterapeutas, Médicos entre outros, desde que habilitados para a aplicação destas terapias como a Neuroestimulação, "Estimulação Elétrica Nervosa Percutânea" (PENS) ou Eletroacupuntura, Lifitins faciais, Analgesia com controle da dor aguda e crônica, Redução de edema, Fortalecimento muscular, Minimização de atrofia por desuso entre diversas outras aplicações.

       

       Esperam-se das correntes eletromagnéticas utilizadas em eletroterapias efeitos eletro-químicos, motores e sensitivos, podendo ser classificadas a partir de sua corrente elétrica, frequência de onda, bem como a forma desta onda. Dentre elas destacamos a Corrente Russa, Corrente Galvânica, MENS/FENS, Corrente Aussie, Corrente de alta freqüência, entre outras que veremos detalhadamente nas próximas edições.

       

       Nos vemos mês que vem com mais sobre as eletroterapias! Forte abraço e felicidades a todas as mulheres do mundo... 

© 2015 by Essencie Group of developing and conducting medias

© Revista Eletrônica Essencie todos os direitos reservados

GET MORE FROM THE TEAM:

bottom of page